Expedição Brasil Oeste

O primeiro trabalho organizado pelo Rota Brasil Oeste foi um projeto de conclusão do curso de Comunicação da Universidade de Brasília que refez parte do trajeto original da Expedição Roncador-Xingu, comandada pelos irmãos Villas Bôas na década de 40.

A viagem de um mês resgatou um pouco da história da expedição, percorrendo cidades e comunidades indígenas. A aventura começou em Brasília, no dia 1º de maio, passou por cinco cidades e chegou até o Parque Indígena do Xingu, percorrendo mais de 3.000km de estradas e rios.

Na primeira etapa, realizou-se reportagens sobre algumas cidades que surgiram sob a influência da Marcha Para o Oeste e personagens que representam a história e o presente regional. Na segunda etapa, viajamos para a região sul do Parque Indígena do Xingu para conhecer e compartilhar o cotidiano da aldeia Yawalapiti.

[tabs slidertype=”top tabs”] [tabcontainer] [tabtext]Conteúdo especial[/tabtext] [/tabcontainer] [tabcontent] [tab]Confira o conteúdo produzido durante a expedição Rota Brasil Oeste, em 2001:

Galeria de imagens da expedição:

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A história da Expedição Rota Brasil Oeste

Seguindo o roteiro da viagem original dos irmãos Villas Bôas, em 15 dias, atravessamos os rios Araguaia e Mortes, além da Serra do Roncador (foto).

Equipe Rota Brasil Oeste
Equipe do Rota Brasil Oeste posa ao lado do cacique Aritana (segundo sentado da dir. para esq.) acompanhado de homens da comunidade Yawalapiti. A etnia, nossa anfitriã no Alto Xingu, foi reagrupada pelos Villas Bôas e hoje representam algumas das vozes mais importantes da reserva.

Comunidades Indígenas

Na segunda parte do trabalho, o grupo desceu de barco o rio Kuluene, para entrar no Parque Indígena do Xingu. Fora dez dias de permanência na região do Alto Xingu, dormindo em aldeias e conversando com as lideranças indígenas, tempo necessário para compreender um pouco sobre a vida na tribo e alguns dos problemas atuais enfrentados pelas etnias.

Por fim, a equipe seguiu para a reserva Xavante de Pimentel Barbosa, onde passou dois dias conversando e entrevistando os índios mais velhos, desvendando sua história e tradição. A volta à Brasília aconteceu no dia 1o de junho.

Produção de conteúdo

Conexão via satélite
A equipe do Rota Brasil Oeste foi a primeira a realizar pulicação de conteúdo diário direto do Parque Indígena do Xingu e comunidades vizinhas.

Numa iniciativa inédita, o projeto utilizou uma conexão via satélite (foto), computadores portáteis e uma câmera digital, para 30 dias de produção constante de conteúdo jornalístico, publicado direto de cada lugar visitado.

Neste período, foram publicadas 26 matérias e entrevistas, 30 diários e 87 imagens numa página dentro do portal de aventura 360 Graus (www.360graus.com.br), parte do conteúdo do Terra. Também foram produzidas cinco matérias, uma entrevista e nove fotos para a edição regional da Gazeta Mercantil. Além disso, ocorreram diversas participações ao vivo nos programas ‘Revista Brasil’ e ‘Eu de Cá, Você de Lá’, da Rádio Nacional AM.

O projeto, realizado sem fins lucrativos, foi viabilizado por apoiadores, que cederam equipamentos por um prazo limitado ou financiaram parte do custo da viagem. Os participantes foram a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), a Globalstar, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Ibiti Equipamentos.

Números da expedição:

  • Tempo de preparação: 2 anos
  • Tempo de viagem: 30 dias
  • Conteúdo publicado online: 26 matérias, 30 diários e 87 imagens
  • Conteúdo publicado em impresso: 5 matérias e 9 fotos
  • Quilometragem percorrida por terra: 2.380km
  • Tempo de viagem em via fluvial: 20 horas de barco
  • Filmes batidos: 46 rolos / 36 poses cada
  • Fotos digitais tiradas: 860
  • Entrevistas realizadas (incluindo pesquisa): 12

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