Funasa elabora norma que vai avaliar qualidade de água para consumo humano

Agência Brasil – ABr – Os técnicos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) estão finalizando os detalhes de uma nova norma de avaliação que vai garantir a qualidade da água para consumo humano. Essa nova regra, que deverá entrar em vigor a partir do próximo ano, será estabelecida pela Funasa, que vai acompanhar a aplicação das medidas.

O coordenador Geral de Vigilância Ambiental em Saúde, da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Guilherme Franco Netto, afirmou, durante seminário sobre Vigilância Ambiental em Saúde, no Hotel Kubitschek Plaza, nesta capital, que os técnicos da Fundação irão fazer, também, levantamento nas cidades que enfrentam problemas de poluição atmosférica , para elaborar um estudo de modo a melhorar a qualidade de vida das pessoas que moram próximo as áreas de solo contaminado por produtos de grande risco à saúde.

Segundo Franco Netto, existem hoje, em várias localidades do Brasil cerca de cinco milhões de pessoas vivendo perto de locais contaminados por produtos como benzeno, chumbo e resíduos de postos de gasolina. Ele explicou que essa contaminação poderá causar a má formação do feto, o aborto e até câncer, e citou como exemplo de áreas mais contaminadas por esses produtos as cidades de Santo Amaro da Purificação (BA) e Cidade dos Meninos (RJ).

Nesse caso, o coordenador frisou que a Funasa está monitorando essas áreas e fará recomendações aos governos estaduais indicando mecanismos de controle, que vão desde a retirada das famílias das áreas de risco até o uso de eequipamentos de proteção.

O encontro, que prossegue até amanhã (3), visa avaliar o desempenho do setor em 2002 e vai discutir as perspectivas e o planejamento das atividades a serem desenvolvidas em 2003. Participam do seminário representantes dos 27 estados responsáveis pela vigilância ambiental de saúde, representantes das coordenações regionais da Funasa, da Associação Brasileira de Pós-graduação em Saúde Coletiva (Abrasco), representantes do Ministérios do Meio Ambiente e da Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes).

Socorro Sindeaux

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