Nova rota do Correio Aéreo Nacional na Amazônia

Agência Brasil – A nova rota do Correio Aéreo Nacional (CAN) na região
amazônica, que será inaugurada hoje, 06 de abril, no Acre pelo
presidente Luiz Inácio Lula da Silva, beneficiará quase cem mil pessoas com
atendimento médico e remédios, que chegarão aos municípios de Manoel Urbano,
Feijó, Tauruacá, Marechal Thaumaturgo e Cruzeiro do Sul a bordo de aviões C-98
Caravan, da Força Aérea Brasileira (FAB).


Militares
batem continência para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da
Defesa, José Viegas, durante a cerimônia de reativação da linha do Correio Aéreo
Nacional. Atônio Milena/ABr

Estes aviões foram adaptados para levar cidadania à região. Um deles levará
de Rio Branco para Manoel Urbano oito profissionais de saúde do CAN, entre
médicos, dentistas e auxiliares de enfermagem. A nova rota se baseia no modelo
original do CAN, que há décadas é fundamental para o atendimento médico a
populações afastadas dos grandes centros urbanos, e atua também na integração do
país.

Ontem, a equipe que participará da missão inaugural foi homenageada com uma
plada, inaugurada pelo major brigadeiro do ar Cleonilson Nicácio da Silva, do
VII Comando Aéreo Regional (Comar). Ele explicou que o novo projeto do CAN prevê
inclusive o transporte de enfermos para hospitais com maiores recursos. Os
assentos vagos poderão ser usados por pessoas que precisarem viajar. ”Teremos
missões regulares transportando médicos especialistas e aproveitaremos para
aproximar distâncias, integrando à sociedade os brasileiros que moram em regiões
isoladas e sem recursos”, destacou Nicácio Silva.

Para o major Marcus Vinicius Bergo, coordenador da equipe de Saúde da FAB que
irá cumprir a missão nesta nova rota do CAN, a população carente de recursos
passará a contar com “uma mão do Estado” para diminuir o sofrimento, por causa
do isolamento.

Marcha para o oeste

O CAN é reconhecido como um dos mecanismos mais importantes para a integração
nacional desde a primeira metade do século XX quando os primeiros aviões
começaram a mapear e prestar auxílio às populações do interior do país. Durante
a Marcha para o Oeste os pilotos foram fundamentais para a consolidação de
cidades e ajudaram no atendimento às comunidades indígenas. Até hoje, o serviço
aéreo permanece como um dos mais importantes meios de se levar cidadania aos
pontos mais distantes do Brasil.

Nelson Motta e Equipe Rota Brasil Oeste

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