Garimpo ilegal está parado

Agência Brasil – Na semana passada, a Polícia Federal foi notificada de uma suposta invasão de 20 garimpeiros na reserva indígena Roosevelt, em Rondônia. Até o momento, no entanto, nenhum deles foi encontrado pelos agentes que atuam na área. A informação foi dada pelo delegado da Polícia Federal Mauro Spósito, coordenador da operação de segurança na reserva, onde, há um mês, 29 garimpeiros morreram em um conflito com índios da etnia Cinta-Larga.

“Fizemos diversas buscas, com equipes na mata e em helicópteros, e não encontramos nenhum indício de invasões na reserva”, afirma Spósito, que se reuniu sexta-feira e também hoje com os Cinta-Larga. “Nos encontros, também não identificamos exatamente de onde partiu a denúncia ou quem, de fato, teria visto os garimpeiros na reserva", disse o delegado.

Nas últimas rondas aéreas, Spósito constatou que boa parte das cerca de 50 áreas de garimpo controladas pelos próprios índios estão paradas. Em reunião, sexta-feira, com representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai), os Cinta-Larga se comprometeram a fechar as grotas e entregar as máquinas usadas para extrair diamantes até a próxima sexta-feira (7).

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