Programa de Biodiesel pode contribuir para diversificação da matriz energética brasileira

O Programa Nacional do Biodiesel, autorizado hoje pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva por meio de Medida Provisória, vai permitir o uso de um novo combustível no país. O Brasil vai colocar no mercado um produto obtido a partir de matérias-primas como mamona, soja e dendê.

Com o Biodiesel, o Brasil inicia um novo ciclo do setor de energia e reforça a promoção do uso de fontes renováveis e a diversificação da matriz energética. Hoje, as fontes renováveis representam 43,8% da nossa matriz, enquanto a média mundial é de 13,6%, e a dos países desenvolvidos de apenas 6%.

O Biodiesel é um combustível biodegradável derivado de fontes renováveis como óleos vegetais e gorduras animais que, estimulados por um catalisador, reagem quimicamente com o alcool ou o metanol. No Brasil, existem diferentes espécies de oleaginosas, das quais se pode pdroduzir o biodiesel, entre elas, mamona, dendê, girassol, babaçu, soja e algodão.

No Programa Nacional do Biodiesel, lançado hoje pelo governo, o combustível substitui total ou parcialmente o diesel de petróleo em motores ciclodiesel de caminhões, tratores, camionetes, automóveis e também na geração de energia e calor. Ele pode ser usado puro ou misturado ao diesel em diversas proporções. A mistura de 2% de biodiesel ao diesel é chamado de B2 e assim sucessivamente até o biodiesel puro, denominado de B100.

A adição de 2% de biodiesel ao diesel de petróleo não exigirá alteração nos motores. Os motores que passarem a utilizar o biodiesel misturado ao diesel nesta proporção têm garantia de fábrica assegurada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA).

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